Sulco fundo e permanente.
Desde os confins do passado antigo.
Revela aquilo que esconde na mente.
É a grande arma do inimigo.
Sofre sozinho, maluco e carente.
Garimpa sempre um bom amigo.
Estirado na cama fica o rapaz tranqüilizado.
Sente o sangue circulando.
Devidamente encapuzado.
O peito palpitando.
Um tanto quanto enraizado.
A cabeça latejando.
O talento menosprezado.
Ele queria estar voando.
Plenamente emancipado.
Mas vive a vida simulando.
Com o corpo necrozado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário