Cara cheia.
Aguaceira adentro sem ressentimento.
Águas santas das belezas insípidas.
Bebo, bebo, não paro, não paro, até que à minha cabeça encoste o firmamento.
Vejo estrelas até que desapareçam da consciência as certezas mais límpidas.
Da tristeza que é o meu coração em confinamento.
Em virtude fugaz vou caminhando.
Com os passos tortos de um jumento.
De galho em galho fico pulando.
Carregando o peso do estranhamento.
De nada que eu quero, estar acontecendo.
E do mundo não ter alento.
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