O passatempo.
Cúmplices de uma paixão inevitável.
Chamas de um fervor inesgotável.
Com direção e sentido, a onda vêm de uma fonte inexpressiva.
A solidão consegue provocar.
Entorpece os sentidos.
Engole os corpos, que dóceis afagam tudo o mais à sua volta.
É a mais pura das centelhas que em uma faísca repentina, num sopro da vontade, busca consumar-se em ato.
O flagelo está curado.
A fissura fica na memória e a solidão por pouco tempo se esvai, como um vento turvo que passa ao longe.
Assim então, a noite cai e o dia fica esmagado, esperando o momento de um novo passatempo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário