sábado, 24 de março de 2012

Bambolê.

De um lado para o outro, girando e rodando.

Pra frente e pra trás. De um lado e de outro.

O movimento de controle que faz tudo girar.

O sol, a lua e todos os astros da minha da minha galáxia se ofuscaram.

Como se um enerme buraco negro de ódio os estivesse engolindo.

Por que as ondas do mar simplesmente não param de chegar?

Mas eis que um dia o bambolê se parte e estatelado no chão eu fico rindo.

Será que se perdeu a capacidade de amar?

Ou o mundo por mim acabou agindo?

A maré subiu ano após ano.

O tédio virou soberano.

E o destino pra mim acabou sorrindo.

As coisas mudam, ó parnasiano.

4 comentários:

  1. Só está melhorando... aprimorando!!! Dê asas ao seu coração! Alimente sua criação! É muito bom ler o que escreve!

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  2. Eita bambolê..... muito se crê, muito se sofre... até que ele mude de mão, vire coleira, ou te enforque!

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  3. http://vimeo.com/user3539560

    http://vimeo.com/25175442

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  4. Bambolê. Cada um entende uma coisa, mas todo mundo tem razão no que pensa. Essa é a maravilha da escrita muitas vezes.

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