Fome.
Pedra feita de papel, que se enche de ar, como um balão da sobrevivência.
Se adapta o vampiro, com a marca da vergonha emplacada no corpo, do que nada teve culpa.
Sua natureza o condena.
A culpa de um mundo ele carrega como se fosse sua.
Um trabalho árduo e duradouro.
Se consome em si.
Se enclausurando na concha dura da amargura.
Mas que um dia se abre para dar vazão à grande fome novamente.
Ela não cessa.
O Corujo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário